quinta-feira, 29 de outubro de 2009


Vendo o telejornal esses dias, vi uma mudança que com certeza está afetando e afetará pessoas que estão relacionadas com a parte elétrica de moradias, prédios, etc, e aquelas que querem comprar um novo aparelho eletrônico.
A novidade está causando muita revolta e, "conotivamente" falando, muito bafafá. Pessoas reclamando na reportagem do jornal que a mudança trará más consequências, que o prejuízo será enorme e toda aquela história.
Logo depois que vi, me lembrei diretamente de um outro assunto: a reforma ortográfica. É, causou muita revolta também, mas foi uma mudança necessária e muito bem estudada para ser feita. Não sei se teve muita repercussão na população em geral, mas quem ainda estuda e precisa fazer textos e documentos está tendo que se acostumar com novos hábitos, e, claro, deixar os antigos. (Pena que a reforma não fez nenhuma mudança em relação à crase, mas ok).

Reclamam mas não conseguer ver que a mudança foi realmente necessária. Os plugues novos uniformizaram a produção de tomadas, sendo assim mais fácil para o consumidor sobre qual comprar, né. Além disto, o risco de choques elétricos vai diminuir muito. A pessoa não entrará mais em contado direto com os pinos metálicos, o que acho muito bom, porque eu mesma já tomei muitos choques no computador, heh. O plugue se acomodará dentro de um "buraco" de 8mm a 12 mm de profundidade, assim não ficando exposto e também evitando a sua retirada acidental.

Credo Giovanna, que coisa mais chata de se falar no blog.


Eu sei, mas depois que vi a reação das pessoas em relação a mudança, fiquei preocupada. Em ambos os casos que citei, as pessoas ficaram bravas e revoltadas, pensando somente no presente: agora terei de mudar meu estoque, agora terei de estudar de novo, agora terei de comprar algo novo...
Acredito que mudanças existem e são feitas quando são necessárias. Principalmente essas, que envolvem milhões de pessoas. É prefirível se mover agora, mudar tal realidade que não é positiva, que ficar "confortavelmente" lidando com aquilo que é difícil e ruim de lidar.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Chuá Chuá

A vista é de um marrom claro misturada com uma luz amena de cor amarelada. As nuvens estão a se mexer de forma furiosa e violenta no céu acima, tampando os raios do sol, que tentam, sem conseguir resultado, penetrar na camada espessa de gotícolas de água.
O vento penteia os cabelos e faz cócegas no nariz na menina que observa tudo aquilo com um olhar de admiração.

A sépia do ambiente faz com que tudo se torne uma grande foto antiga, onde o aconchego e a beleza estão mais presentes que nunca. Os imensos algodões dourados tomam formas de aparência sólida e forma distinta... uma se parece comente com uma grande pdra redonda cheia de rachos... outra com uma baleia, tão grande e tão bela que ao mesmo tempo que a garota tira o cabelo dos olhos para enxergar melhor, a imagem já desaparecia, como se o vento trouxesse lembranças daquilo que já ocorreu. Uma música se encaixaria perfeitamente na situação: "let the seasons begin..."
Não faz diferença se logo irá chover ou não.. o bom é sentir as costas sendo beliscadas pela grama quase macia e meio seca, e também sentir um sorriso aparecer pelo simples fato de poder estar sentada lá, sozinha, com ela mesma.

O vento aumenta agora e é possível ouvir as folhas do arbusto se mexerem de maneira uniforme e estalarem entre si. O céu está fervoroso, a cor muda, uma sensação gélida é encontrada no ar. Mais admiração é refletida na menina dos olhos.
E lá vem a sensação. Agora não é mais como um universo antigo, é um novo, agitado, melancólico. Um tom londrino é pintado no céu e a impressão é de que se está longe de casa, muito longe.
Agora o ar em correntes quase corta com minúscuclas gotas as mãos e os braços, desprotegidos devido estar vestindo um vestido. Mesmo assim, ela se sente feliz, feliz, diferente...

e então gotas grossas, duras e fortes começam a cair gradativamente, uma vez em seu ombro, outra em sua nuca. Depois, o gradativamente some, e a uniformidade é a palavra certa, onde quase não se dá para enxergar nada. O céu da noite agora está marrom, e pelo visto o tilintar de água durará a noite inteira.

E então, vai dormir.

;;