sábado, 11 de julho de 2009

A questão é

se eu posso realmente expressar tudo o que sinto. Essa é a questão. É melhor guardar pra mim?
Lágrimas são pesadas, instensas e marcantes. Elas caem de um jeito que cortam e ao mesmo tempo amaciam a pele, pois formam rastros molhados que quebram a sintonia que o rosto se encontrava. E é esse choque que causa mais lágrimas. E mais tristeza.
Esse momento é meu. E é tão bom.... na minha fraquza descubro como sou, meu ponto, com o que me magoo, com o que fico feliz. Me decifro.
Esse momento tão intenso, pessoal, individual é de tirar o fôlego, mas sem dúvida me deixa com um peso muito menor nas costas. E essa sensação de alívio produz uma alegria boba, depois transformada em sorrisos solitários e verdadeiros. E pode ter certeza : esses são uns dos melhores tipos de sorrisos, pois são formados a partir da descoberta do meu "EU" e a minha identidade. Não a dos outros. E o melhor: ele só acontece quando ocorre relação de amor e amizade, ou ambos juntos, com um amigo.

aqui é um trecho de Elizabethtown, um filme que gosto muito e que me marcou muito. A parte que mais de lembrou esse post foi a que Drew (Orlando Bloom) fica sozinho no carro com o pai. Espero que gostem
bjs
gio

2 Comments:

  1. Téo Brito said...
    Que bonito texto, Gio. E bom saber que você tá nessa descoberta do seu "EU". :D

    O vídeo eu não vi, pq quero ver o filme. hehe!

    Beijo, baby!
    Unknown said...
    Depois de alguns anos de ausencia, vc não lembra mais o rosto de uma pessoa, mas lembra de como se sentia qndo ela te fazia feliz. Não lembra mais da voz. Mas lembra de como era seu riso qndo vc a deixava feliz, ou como ela cantava só p/ vc. Sem querer vc percebe que em partes vc é aquela pessoa ausente quando faz os outros se sentirem felizes e qndo ri com quem vc mais ama. Aí vc reconhece intimamente em si as melhores partes daquele que vc não tem mais e se sente em parte completo.
    ;)

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